Revista Alquimista — Edição de estreia

As minorias, finalmente, aparecem — e transformam o centro. A literatura brasileira contemporânea já reflete essa virada: autoras como Conceição Evaristo, Carla Madeira, Jarid Arraes, Carol Bensimon e Natália Polesso reconfiguram o panorama literário com narrativas que trazem o feminino, a memória e uma nova visão de mundo.

Outros nomes — Djamila Ribeiro, Itamar Vieira Júnior, Bernardo Carvalho — somam-se a essa cena oferecendo leituras essenciais sobre raça, identidade e história. Suas obras ajudam na formação do senso crítico do país ao dar visibilidade a vozes que por muito tempo ficaram à margem.

A busca por representatividade não é moda passageira: é demanda social. Hoje, as pessoas não querem mais se adaptar a um modelo: querem que a sociedade se torne plural e acolhedora. Isso mudou também a linguagem literária — a literatura contemporânea já não está presa a recortes passados; ela se renova, expande gêneros e subverte expectativas.

Aqui, na Revista Alquimista, acompanharemos essas transformações com atenção crítica e carinho. Vem com a gente ler, debater e reconhecer as múltiplas vozes que fazem o Brasil existir em prosa e verso.

MALFATTI, A. Mário de Andrade I. 1921. Pintura a óleo sobre tela, 51 cm x 41 cm. In: ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL. São Paulo: Itaú Cultural, [c]2024. Disponível em: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/obras/82085-mario-de-andrade-i. Acesso em: 24 nov. 2025.